"De você sei quase nada. Pra onde vai ou por que veio. Nem mesmo sei... qual é parte da tua estrada no meu caminho." (Zeca Baleiro)
E acho que mesmo que soubesse, me faria de bobo e fingiria não saber. E veria, pois sei que não poderia deixar de admirar, o seu jeito ao tentar me contar, e ao mesmo tempo ocultar, os seus planos de vida. Planos e vida que já existiam muito antes de mim.
Veria no brilho dos seus olhos o incontrolável desejo de me dizer tudo, que nem você sabe ao certo explicar, mas que insiste em dizer saber. Morreria de rir, por dentro, ao te ver se esforçando pra tentar me esconder quase nada, do que você sabe tudo.
Me faria de sonso, e ficaria estanque ao seu lado, vendo você brincar comigo esse jogo que só agora eu estou aprendendo a jogar. E como é bom brincar com você. Brincar de que a vida termina hoje, num carpe diem frenético, sem regra nenhuma. A regra é só ser feliz, e mesmo que a gente quisesse, não poderia descumpi-la.
Mas não quero entender por que um dia inteiro é quase nada pra gente... hoje, estou eu brigando com o ponteiro do relógio que insiste em girar. Amanhã estarei eu, parado do lado de fora do mundo, que você insiste em querer conquistar... torcendo para que o tempo passe tão depressa como os dias de hoje, e eu volte logo a te encontrar.
2 comentários:
[rs...]
"Será um atalho ou um desvio? Um rio raso? Um passo em falso? Um prato fundo?" - Só vivendo para saber...
Esse texto mostra muito de muitas relações! Parabéns por descrever tão bem certas situações tão especiais, como a que você diz: "carpe diem frenético(...) A regra é só ser feliz(...)"
Cada dia mais profundo, mais intenso e mais gay!!
Amo vc, cara! E seu poder de descrição e discrição!
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