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sábado, 28 de março de 2009

Enfim, só. Só como há pouco tempo eu imaginei que agora iria estar. Só como há tantos anos eu precisava ficar. Só...
Às vezes um ruído ou outro; às vezes um zumbido ou um pensamento mais louco. Mas ouvir o barulho do silêncio era tudo o que eu queria escutar.

Só, por opção. Só por achar que seria essa a melhor solução. Só, e agora só a mim mesmo eu tenho que me justificar.

Não há dramas, pois só agora aprendi a ser só. Me graduei, pós-graduei, virei mestre e, então, agora, posso até ensinar:

Ser só é estar rodeado de gente por todos os lados, e voltar a si mesmo, rindo, por finalmente ter com quem conversar.

Ser só não é estar só. É criar um mundo só seu, onde só você mesmo consiga morar...

Um comentário:

Chan. disse...

Marcelo Camelo canta: "posso estar só, mas sou de todo mundo"...
Digo eu então, posso estar com todo mundo, mas sou só.
E ser só não é estar só, com toda razão. E não é tão ruim como se pensa.