
Para o amor não existe hora certa, não há dia errado, não se argui contratempo, nem se pede prorrogação.
O amor é ferrenho. É astuto, mesquinho e às nossas vontades alheio.
É o cárcere e o carcereiro.
A prisão e a reincidência do prisioneiro.
O caminho traçado e o lamaceiro.
O amor é fantástico, e admitamos: assim ele o é, mesmo quando só está sendo sarcástico!
É o início simples, e o final burocrático.
O sorriso cadente e o choro dramático.
Para os homens, complexos; para os anjos, tão prático...
Um comentário:
Lendo sobre propriedade intelctual, lembrei dos seus textos e resolvi voltar aqui hoje!
Saudades...
Róża Luksemburg
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