Pesquisar este blog

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mais um pouco sobre o amor.

Contra o amor não há inteligência, contra o amor não existe concentração. Contra o amor não há raciocínio-lógico, ciências exatas ou dedução.

Para o amor não existe hora certa, não há dia errado, não se argui contratempo, nem se pede prorrogação.

O amor é ferrenho. É astuto, mesquinho e às nossas vontades alheio.
É o cárcere e o carcereiro.
A prisão e a reincidência do prisioneiro.
O caminho traçado e o lamaceiro.

O amor é fantástico, e admitamos: assim ele o é, mesmo quando só está sendo sarcástico!
É o início simples, e o final burocrático.
O sorriso cadente e o choro dramático.
Para os homens, complexos; para os anjos, tão prático...

Um comentário:

Róża Luksemburg disse...

Lendo sobre propriedade intelctual, lembrei dos seus textos e resolvi voltar aqui hoje!

Saudades...

Róża Luksemburg