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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Complexamente simples.


Escolho o silêncio.
De certo, prefiro me calar.
Submeto-os a minha mudez, a ter de explicar
a todo mundo, no mundo,
o que você entende somente em me olhar.

Encarrego-me, a mim mesmo,
a redundância de amar o nosso próprio amor;
e zelo por ele, desviando-o dos mais
frágeis sinais de fracasso,
das mais severas sequelas da dor.

Não só mergulho de cabeça, e, descontente,
agarro-me a cada novo desejo, que, recatado, nunca quis desejar.
Envolvo as suas noites em meus próprios sonhos,
e, sem jeito,
te espero, de repente, acordar.

Ora, mas que são os loucos, senão nós mesmos sem temermos o medo
e desprezando o pavor?
Quem sou eu, senão esse amante quase em nada novato,
que, de repente, descubro ao seu lado
que os gostos mais desgastados podem ter um novo sabor?!

2 comentários:

Sou eu, e daí? disse...

Ih, rapaz...
O texto é complexo, mas a imagem é bastante esclarecedora.

Abz

ph disse...

vei o kra ta levando a sério msm esse negocio de blog... takipariu.. vai viadinho! aahiauhiauah
vo fazer um de novo pra ver se fico igual a vc qdo crescer!!
=*