O que eu mais quero? Não sei.
E o que eu não tolero? Meu medo, talvez;
Do que me arrependo? De nada, de vez..
De tudo um pouco, do pouco que eu sei
Mas nada importa, sincero ou cortês?
Adulto, menino, falido ou burguês?
Um dia, um ano, e o início do mês
ao fim do passado, recuo outra vez
Confesse a vitória, pra mim, que chorei
Distante de tudo, do reino à escassez
Mas volto, te juro, não foi dessa vez
que a triste derrota me fez seu freguês.
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