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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

O que sobrou de mim



O que eu mais quero? Não sei.
E o que eu não tolero? Meu medo, talvez;
Do que me arrependo? De nada, de vez..
De tudo um pouco, do pouco que eu sei

Mas nada importa, sincero ou cortês?
Adulto, menino, falido ou burguês?
Um dia, um ano, e o início do mês
ao fim do passado, recuo outra vez

Confesse a vitória, pra mim, que chorei
Distante de tudo, do reino à escassez
Mas volto, te juro, não foi dessa vez
que a triste derrota me fez seu freguês.

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