Hoje, sem querer, sem notar, fui remetido ao passado. Um passado distante, há muito passado.
Re-solvi re-mexê-lo, re-buscá-lo, re-trazê-lo (pois antes ele já fora trazido, depois de ter ido)...
Re-solvi re-mexê-lo, re-buscá-lo, re-trazê-lo (pois antes ele já fora trazido, depois de ter ido)...
E surpresa!
Percebi que esse passado, não tão escuro, nem tão intacto, nem tanto incasto quanto eu pensava, não havia passado, pois estava ali, ao meu lado. E nem era assim tão antigo. E nem era presente. Talvez futuro, no futuro incerto da vida.
Passado isso tudo, resolvi passar um tempo só com o passado, e redescobri-lo, sem mais nunca querer renegar as minhas origens, as minhas dores, os meus amores.
Grande ironia. Haviam há pouco me aconselhado, ou melhor, me determinado:
"Esqueça o passado, desta, e de outras encarnações..."
E eu pensava haver esquecido, pensava que o passado simplesmente havia passado, como se passam os carros, como se passam as camisas... sem volta! Mas não, a vida é uma volta e sempre volta aonde quer.
Então, passemos o passado a diante, para que mais uma vez ele passe por nós. E nos ascene. E nos sorria. E nos observe viver nesse futuro passado.
Um comentário:
Me acometi da eterna lembrança de uma mente vazia dos tempos daquele programa "Passa ou repassa (ou re-passa, se desejar)"
Quem passa, não repassa, mas pode re-passar, o que é pior de tudo, porque passar uma vez pode ser bom, repassar pode ser ótimo, dependendo da conjectura da passagem, mas re-passar sempre é problema, porque se passou, não tem porque re-passar.
E é isso... Tenho dito!!!
(me empolguei, fiu... e lembrei foi de coisa... inclusive que nem o universo se lembra.. é... (ponto!))
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