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terça-feira, 12 de maio de 2009

Recordações.

E, de repente, à noite, a sós, ela percebeu que já não se lembrava de muita coisa de seu penúltimo amor.

Ora, mas que grande tragédia não seria, se os detalhes de seu mais "recente-antigo" amor também já não mais lhe ocupassem a memória!

Até parece que os lapsos de recordação sentimental brincam entre si, e se excluem uns aos outros, numa espécie de compensação mútua.
O que falar, então, nessa hora de agora, de seu primeiro e mais velho amor? Lembra-se de um nome, talvez. Uma ou duas conversas, mas não três. E meio detalhe mais íntimo, não sei...

Caiu-se tudo num quase-todo esquecimento, e, a cada nova experiência, os sorrisos escondidos, as minúncias do início e as feridas deixadas no último conflito parecem, sem mais nem menos, se apagar.