Me chamem de maluco, mas não foi para isso que vim ao mundo.
Que me importa a elegância do "scarpin",
a imponência do "ray ban",
a calça felpuda trazida de Amsterdã?
Eu quero é viver os sonhos do Peter Pan,
ser um pouco Deus, um pouco Satã,
assistir e um dia tocar no PercPan!
Eu sei, pareço um burro. Mas antes de valorizar o "chique", prefiro ser imundo.
Troco a moda pela foda.
O paletó por dois goles de goró.
A ganância por 1 só minuto de confiança.
O cheiro da "Carolina Herrera" pela névoa de uma manhã brejeira;
O aroma do "Hugo Boss" pelo ar puro de Lençóis;
As riscas de um terno da "Armani" por alguém que de verdade me ame.
Pobre tolo, perdido nessa multidão. Não aceito que me digam o que é bonito ou não.
Antes a sabedoria de um só assunto,
do que a estúpida ignorância de fingir um pouco saber de tudo.
Que o jacaré da "lacoste" em mim não encoste!
E que a próxima liquidação seja uma viagem de ida e volta para Plutão.
Certo ou errado, de certo, resta um pouco de razão...
2 comentários:
Rootzeira, rebeldia eterna, e até isso vira moda, de tempos em tempos.
Nossa, simplesmente amei esse poema, arte moderna de primeira qualidade, ritmo e ideia muito bem trabalhados! Gostei muito msm!
beijos
Postar um comentário