Que desprazer estar com você,
todo dia te ver,
ter que contigo conviver,
e sem nada poder fazer,
só me resta reclamar...
Que agonia, repudiar-te todo dia
com a mesma euforia
de quem em sonho fantasia
ter superado a paraplegia,
mas logo tem de acordar...
Que louco, sou eu que não me poupo
e logo fico rouco
sem nem gritar um pouco,
passando um sufoco
por ter de te aguentar...
Que fardo, grudado em meu sapato,
deitada no meu calo,
roendo os meus trapos,
em ti vou jogar dardos!
Mas sei, hei de errar...
Um comentário:
Mirando o alvo errado...
Postar um comentário